Tarifa das barcas da linha Charitas passa a custar R$ 7,70

Redução do valor, que era de R$ 21, já começou

Por: O Dia

Publicado em: 06/03/2025

A linha Praça XV - Charitas das barcas passou a custar R$ 7,70 nesta quinta-feira (6). O valor, que era de R$ 21, foi reduzido por causa de um acordo entre a Prefeitura de Niterói e a Secretaria Estadual de Transporte e Mobilidade Urbana.

De acordo com o Governo do Estado, a previsão é de que mais pessoas passem a utilizar a linha aquaviária, reduzindo o fluxo de veículos na Avenida Roberto Silveira e na Zona Sul de Niterói. São estimados cerca de cinco mil carros a menos nas vias da região.

"Iniciamos um novo momento para o transporte aquaviário, com o Governo do Estado atuando junto ao novo operador na melhoria desse serviço, que é vital para a integração da mobilidade na Região Metropolitana. A redução da passagem e a climatização das barcas são os primeiros passos dos investimentos que virão", afirmou o governador Cláudio Castro.

Orientações para os passageiros

As embarcações da linha de Charitas têm capacidade média de 350 pessoas sentadas e não é permitido viajar em pé, por conta das características do transporte. Todos que tiverem legalmente direito à gratuidade poderão viajar normalmente. As barcas têm espaço para apenas duas a cinco bicicletas dobráveis, mas há um bicicletário público na área externa da estação.

A grade de horário do trajeto Praça XV - Charitas tem um intervalo de 20 minutos, com a primeira saída às 7h e a última às 21h. Já no sentido Charitas - Praça XV, o início é às 6h30 e a última sai às 20h10. A linha não opera entre 12h e 16h, e não há circulação durante os fins de semana e feriados. Caso haja demanda acima do esperado, os passageiros podem seguir pela linha Araribóia. A tarifa também custa R$ 7,70 e as embarcações têm capacidade para mais de mil pessoas.

O novo consórcio operador, Barcas Rio, atua, desde o dia 12 de fevereiro, sob o modelo de prestação de serviço, em que é remunerado no contrato pelo custo da milha náutica, já calculado sobre as viagens atuais, e não mais pela tarifa paga pelos passageiros. O Governo do Estado entende que, dessa maneira, tem maior controle para interferir diretamente no serviço e a mudança reduz o impacto para a população em caso de reajuste da tarifa.