Cláudio Castro diz que megaoperação no RJ foi 'sucesso': 'De vítimas lá, só tivemos os policiais'

Governador discursou após encontro com autoridades de segurança do Rio, onde parabenizou pela operação.



Por: G1

Publicado em: 29/10/2025

"O recado é: Ou soma no combate à criminalidade ou suma!", disse o governador em pronunciamento.

Foto: Reprodução

O governador Cláudio Castro (PL-RJ) disse nesta quarta-feira (28) que a megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão, a mais letal da história do Rio, foi um "sucesso".


Até a manhã desta quarta-feira (29), dia seguinte à ação, 128 corpos haviam sido retirados da região, mas o governador só confirmou oficialmente 58 mortes: quatro deles policiais e 54 criminosos, segundo o governo.


"Temos muita tranquilidade de defendermos tudo que fizemos ontem. Queria me solidarizar com a família dos 4 guerreiros que deram a vida para salvar a população. De vítima ontem, só tivemos esses policiais. A gente não vai ficar respondendo nem ministro nem autoridade queira transformar esse momento em uma batalha política. O recado é: Ou soma no combate à criminalidade ou suma!"


O governador afirmou que o número oficial de mortos é de 58: 54 bandidos, segundo a polícia, 2 policiais civis e 2 policiais militares.

Segundo ele, o principal indício de que os 54 eram criminosos é porque os confrontos foram todos em área de mata: "Não acredito que havia alguém passeando em área de mata em um dia de operação".


Castro não esclareceu porque o número de 64 mortos, anunciado na terça-feira, foi alterado. Também não comentou os outros 64 corpos deixados nesta quarta-feira, por moradores, na Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, uma das principais do Complexo da Penha.


“Acabei de sair de uma reunião com diversos governadores, parabenizando a operação. Ontem pode ser o início de um grande processo no Brasil. Temos a convicção que podemos vencer batalhas, mas sozinhos não podemos vencer a guerra, contra o estado paralelo, que a cada dia vem se mostrando mais forte, com poder bélico maior, poderio financeiro mais forte. Esperamos do governo federal um foco de integração e de financiamento. Aquele que não entender que a segurança pública é o maior problema do Brasil hoje vai se arrepender e pedir perdão à sociedade. É por isso que o Rio de Janeiro sai na frente. Não nos furtaremos a fazer a nossa parte.”